quarta-feira, 12 de junho de 2013

Aquecimento Global: Amazônia




Por Fernando Rebouças

Em 2005, a Amazônia sofreu uma estiagem que deixou os habitantes da região e de todo ecossistema sem água. Após a seca de 2005, a floresta que antes absorvia carbono, passou a emitir carbono para a atmosfera e ambiente.
Este efeito durará por décadas, com a baixa em quantidade de água, a vegetação local fenecerá, e com vegetação enfraquecida, a floresta colaborará para o avanço do aquecimento global. Segundo pesquisa da Universidade de Oxford, Inglaterra, antes de 2005, a Amazônia absorvia cerca de 400 milhões de toneladas de carbono, depois da seca, passou a emitir cerca de 900 milhões de toneladas de carbono.
Esta quantidade de carbono ainda não está todo concentrado na atmosfera, está “aprisonado” em folhas e galhos dispersos no chão. A Amazônia, atualmente, ficou mais vulnerável depois da seca sofrida, caso as fortes queimadas continuem ocorrendo na região, todo o carbono aprisionado nas matérias mortas e nas folhas serão liberado para a atmosfera.
Depois de 2005, a seca já havia aumentado o volume de queimadas em 33 % . A seca ocorrida na época foi atribuída à fenômenos naturais referentes a anomalias climáticas ocorridas no Atlântico. No leste amazônico, o regime de chuvas mudará no século 21, numa direção que favorecerá florestas sazonais em relação ao cerrado. As florestas sazonais possuem estações secas e úmidas, enquanto a floresta tropical é úmida.

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